Novembro Roxo: organização especializada em monitoramento cerebral de bebês alerta para a prevenção da prematuridade

em 14.11.18


A PBSF oferece aos hospitais apoio de uma Central de Monitoramento 24 horas; mais de 1000 recém-nascidos já foram beneficiados pela tecnologia

No Mês da Prematuridade - Novembro Roxo -, a PBSF (Protegendo Cérebros, Salvando Futuros), organização que trabalha dentro de diversos hospitais fazendo o monitoramento cerebral de bebês prematuros e contribuindo, assim, para a prevenção de sequelas neurológicas futuras, está divulgando a importância do tratamento desses recém-nascidos, mas principalmente, a prevenção da prematuridade.

De acordo com a PBSF, no Brasil, nascem 350 mil prematuros por ano, ou seja, 40 prematuros por dia, o que representa 11% dos partos. Lembrando que são considerados prematuros aqueles bebês que nascem antes de 37 semanas, sendo normal o ciclo de gestação entre 37 e 42 semanas.

“A melhor maneira de prevenir a prematuridade é a assistência pré-natal adequada. Nos meios particulares, a maioria das mulheres já são acompanhadas de perto por seus obstetras. No entanto, pensando em termos de Brasil, a falta de assistência ainda é bem grande”, explica Dr. Alexandre Netto, neonatologista e co-fundador da PBSF.
A PBSF promove a difusão do conceito de UTI Neonatal Neurológica e oferece aos hospitais apoio de uma Central de Monitoramento 24 horas. Atualmente, 13 hospitais já implantaram o sistema, após 25 meses de operação. Até julho de 2018, mais de 1300 pacientes já foram beneficiados.

“Por meio da telemedicina, conseguimos fazer o diagnóstico precoce de lesões cerebrais nesses pacientes com alto risco, melhorando o tratamento dessas crianças e garantindo um futuro melhor.
Segundo a organização, os bebês inseridos nesse grupo de risco são: prematuros extremos; recém-nascidos com asfixia perinatal, com crises convulsivas, mal epiléptico, com malformações do sistema nervoso central; recém-nascidos com hemorragia intracraniana, cardiopatas e aqueles com erro inato do metabolismo. 

A tecnologia da PBSF:
No intuito de reduzir cada vez mais as possíveis lesões em casos de prematuridade, a PBSF oferece aos hospitais: equipamentos para a implantação da UTI Neonatal Neurológica; Central de Monitoramento e conexão 24h por dia; discussão de protocolos; promoção de assistência remota; armazenagem de dados e análise de resultados, bem como treinamentos para as equipes.
A meta da PBSF é alcançar 100 hospitais de todo o país em cinco anos e consolidar o programa como a maior rede de monitoramento cerebral e neuroproteção do mundo.
A organização também pretende estreitar relacionamento com Secretarias e Ministério da Saúde, visando estender o benefícios para o SUS e grandes hospitais públicos”, uma vez que, quanto mais baixa a condição socioeconômica, maiores os riscos para as mães e os bebê”, conta Dr. Gabriel Variane, fundador da PBSF.

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